Oito pessoas foram mortas em uma escola de Suzano (SP), por dois atiradores, que logo depois tiraram a própria vida, nesta quarta-feira (13). E a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Maria Consuelo, demonstrou preocupação com a tragédia e alerta para a necessidade de políticas públicas para que isso não aconteça no Estado.
De acordo com Consuelo, o ambiente outrora seguro, mudou há alguns anos e alunos e funcionários não se sentem mais seguros como antes. E afirma que é comum invasões nas escolas do estado por pessoas armadas:
“Antigamente tínhamos escolas seguras, com portões fechados e vigias. Tínhamos todo um aparato que garantia a segurança dos alunos e que deixavam os pais tranquilos. Contudo, tudo mudou de um tempo para cá. Algumas, até, estão abandonadas”. Maria Consuelo, presidente da Sinteal.
Quanto à promoção de segurança, por parte do poder público em Alagoas, há uma escassez. E não só nas escolas, mas na sociedade como todo.
“Há poucos dias um meliante invadiu uma unidade de ensino e ameaçou a todos os presentes; é uma pena que as escolas tenham se tornado alvo de ações dessa natureza”. Maria Consuelo.
Seduc
Por outro lado, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) afirmou que investe em ações de prevenção à violência, tráfico de drogas e vandalismo nas escolas:
“Por entender que a violência não é apenas física, mas também psicológica, verbal e simbólica, a Seduc também foca em ações que estimulam o protagonismo juvenil, possibilitando aos jovens da rede pública estadual expressar seus anseios, demandas e talentos. Dentre as principais ações estão o Encontro Estudantil da Rede Estadual, onde os alunos se expõem e apresentam projetos científicos e culturais, e a reativação dos grêmios estudantis”. Assessoria da Seduc.