Duas questões básicas e essenciais colocam abaixo da curva o segundo mandato do prefeito Rui Palmeira (PSDB), em Maceió.
A primeira é o lixo. Nunca foi tão ruim a gestão da coleta dos resíduos sólidos na capital. Quem anda na cidade – da praia da Sereia ao Pontal, ou do Vergel ao Clima Bom – percebe a sujeira exagerada em cada esquina.
Praças, ruas e calçadas são tomadas pelo lixo. É bem verdade que o povo sem educação contribui decisivamente para a sujeira. Mas, se ela existe é também por que a coleta não está sendo eficiente.
Há razões para isso, claro. Recentemente, a Viva Ambiental cobrou publicamente uma dívida da gestão de Palmeira, na ordem de R$ 100 milhões. Não é pouco dinheiro.
Resultado: os pontos de lixo estão por toda parte, para a tristeza geral de quem ama e gosta da cidade em que vive.
A segunda é o sistema de transporte coletivo. A licitação que foi feita pela Prefeitura para modernizar e melhorar os serviços não resultou em nada.
As empresas de ônibus mantêm a frota da mesma maneira de antes. Isto é, cada vez mais velha. O usuário continua a andar em sucatas com mais de 10 anos de uso, sem direito a uma reclamação sequer, por que ninguém ouve.
No popular, poder-se-ia dizer que fizeram uma licitação para gringo ver.
E o pior de tudo é que as empresas já estão se mobilizando para reajustar a tarifa. E pasmem: querem passar o preço da passagem de ônibus para R$ 4,15.
Hoje, a tarfia está em R$ 3,65. O pedido de reajuste está na ordem de 13,7%.
Pelo serviço prestado vale dizer que é uma afronta ao usuário que paga pelo sistema.
Enfim, 2019 está aí. Que sua excelência, o prefeito, dê as respostas necessárias ao cidadão maceioense.
No mais, Feliz Ano Novo. O velho todos já sabem como foi.