Sociedade quer a morte do negro drogadito, mas bebe vinho com os barões da coca.
A sociedade organizada não se toca e o mundo dos poderosos segue em frente, atropelando a razão, a ética, a justiça e ainda debochando da maioria do povo brasileiro recheada de escandalosos privilégios.
O cidadão comum comete um delito e a força da lei lhe pega sem pena. O ladrão de galinha ou de bananas vai para o xadrez. Só que antes os senhores representantes da mesma lei o tratam a botinadas e cassetetes, às vistas de muita gente que defende, no ato, a pena de morte no caso.
Mas, essa "valentia" não se vê com os poderosos. Nem a indignação tradicional - "patriota" ou coisa parecida - é vista quando os delitos são praticados pelos representantes de determinadas "castas" nacionais.
Não é falácia. É fato.
Basta perceber que o desembargador Cândido Ribeiro, do Tribunal Regi