A deputada federal Tereza Nelma (PSDB-AL) considerou nesta sexta-feira, 17, como “notícia falsa” a informação de que parte da bancada alagoana votou contra a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro.
Em publicação encaminhada ao site ela disse que “nunca votaria contra minhas convicções e a minha história de defesa das minorias”.
Eis a íntegra do texto da deputada:
-Patrulha da mentira
Cuidado! Está circulado nas redes sociais uma mentira, afirmando que eu teria votado contra a prorrogação do auxílio emergencial.
Na verdade a votação foi sobre o PL 2801/20, que tratava de bloqueios judiciais do auxílio emergencial em caso de dívidas. Alguns deputados apresentaram uma emenda de prorrogação rejeitada, porque o relator a considerou inadequada. Existem vários projetos sobre o tema. Inclusive sou coautora do PL 2968/2020, que propõe a prorrogação do pagamento do auxílio de R$ 600,00 por mais 12 meses. Essa questão ainda não foi votada. Eu nunca votaria contra minhas convicções e a minha história de defesa das minorias. Não vou decepcionar quem trabalha pelo bem.
Tereza Nelma
Nota da Redação:
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O tema em questão foi divulgado nacionalmente pelo deputado federal Alencar Santana Braga (PT-SP) nos seguintes termos:
–Para garantir mais proteção aos beneficiários do auxílio emergencial, a Câmara aprovou, nesta quarta-feira (15), o projeto de Lei (PL 2801/20) que considera de natureza alimentar o auxílio emergencial de R$ 600, instituído em razão dos impactos econômicos da doença. O PT apresentou emenda para prorrogar a vigência do benefício até dezembro deste ano. No entanto, o relator considerou a emenda inadequada. A Bancada do PT recorreu em plenário, mas a base do governo Bolsonaro derrotou o recurso.
O deputado Alencar Santana Braga (PT-SP) ao defender o recurso do partido, explicou que o projeto aprovado pelo Congresso, que criou o auxílio emergencial – Renda Cidadã de R$ 600 – permitiu que ela pudesse ser prorrogada até o final do ano por um simples ato, uma simples vontade. “Está lá no art. 6º da Lei nº 13.982 que pode o presidente prorrogar o auxílio até o fim do estado de calamidade pública, que é dezembro, mas ele assim não o fez. Queria até prorrogá-lo com um valor menor”, enfatizou.
O deputado acrescentou que, a bancada aproveitou o PL 2801, que trata do benefício, para propor a prorrogação do auxílio de R$ 600 até o final do ano. “Uma medida que permite condições mínimas para que as pessoas enfrentem esse momento ficando em casa, se cuidando, se prevenindo, prevenindo a coletividade, garantindo a travessia nesse momento excepcional. Ao mesmo tempo, é uma medida que ajuda a economia, pois fomenta o comércio local no momento de baixa demanda que vivemos”, argumentou.