Morte… velha e covaaaaarde morte
Sempre na contramão da vida
E agora de forma vil e sorrateira,
Covardemente nos leva o querido Leo…
Porra, logo o Leo, por que o Leo?
Morte, devo lhe dizer que não tenho medo de você…
O que me assusta em você é sua covardia,
Subitamente e sem nenhuma explicação
Você tira o nosso Gordinho, deixando em nós a saudade,
Um vazio, um abismo inexplicável
Porra, por que não nos permitiu um último abraço,
Nem sequer um adeus?
Léo você foi na Terra um ser iluminado,
Você foi em vida o tipo de pessoa que deixa pegadas no coração da gente
E que nunca serão apagadas…
Passastes pelas nossas vidas e não nos ensinastes
A ser como você…
Agora nos resta a saudade…
Dos momentos que não vivemos…
Daquilo que não fizemos…
E talvez, se tivéssemos feito tudo,
Ainda assim não seria suficiente.
Em sua primeira entrevista com Deus
Diga-lhe que estamos todos tristes pela falta que você nos faz,
Mas estamos também, eternamente agradecidos por você
Ter feito parte de nossas vidas…
SAUDADES ETERNAS, e, antes que eu me esqueça:
AÍ DENTRO…
CÂMBIO E DESLIGO.
MÁRCIO LESSA