Situação já passou do aceitável e bolsonaristas extremistas precisam ser punidos com o peso da lei: nesta sexta-feira (7), em são Paulo, uma mulher que tentou defender uma idosa, que carregava uma bandeira do presidente Lula, foi colocada contra uma grade e levou um tapa de um bolsonarista.
A vítima, Débora Alba, voltava para casa do supermercado quando viu um grupo de bolsonaristas hostilizando uma senhora idosa, durante uma carreata na avenida Angélica, que corta o bairro de Higienópolis, no centro de São Paulo. Tudo foi gravado
“Desceram quatro pessoas dos carros para bater nela. Eu vendo aquela cena não tinha como eu ficar quieta. Fui tentar defender ela, pedi para que parassem”, disse Débora, em relato ao UOL, narrando o momento em que foi prensada e levou um tapa de um dos extremistas.
“Esse homem veio mais para frente com o carro, desceu e foi direto para minha direção. Quando ele desceu do carro, ele colocou a mão no bolso. Aí pensei que iria dar errado, fui para grade do prédio para tentar me proteger”.
O vizinho, que gravou o vídeo e pediu para não ser identificado, também testemunhou o grupo hostilizando uma senhora com a bandeira de Lula. O carro do agressor tinha quatro pessoas dentro, todos gritando contra Débora, que defendia a senhora. Foi quando o homem saiu do carro, praticamente atropelando a vítima contra uma grade e agredindo seu rosto.
Na camisa amarela deve estava escrito “Pátria Amada Brasil”. A filmagem não impediu a agressão.
Policiais militares estavam no local, mas ele não fizeram nada contra o agressor. Nem mesmo o identificaram. Pelo contrário: facilitaram a volta do patriotário para o carro e sua fuga.
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Débora, claro, ficou revoltada com o policiais, que só pegaram o depoimento dela e da idosa após a fuga do agressor. O único convidado a entrar na viatura foi o marido da vítima, que é negro. “Eu falei que ele não entraria de jeito nenhum, quem tinha sido agredida era eu”, afirmou Débora.
Ontem (6), bolsonaristas realizaram carreatas e buzinaços contra Lula por São Paulo. O grupo passou pelas grandes avenidas da cidade — como a Angélica e a Paulista. À noite, se concentraram nas proximidades do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da cidade.