O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho surtado do presidente da República, usou mais uma vez as redes sociais, dessa vez não para atacar o vice Mourão, mas para fazer críticas à, quem diria, estratégia de comunicação do Palácio do Planalto.
“Vejo uma comunicação falha há meses da equipe do presidente. Tenho literalmente me matado para tentar melhorar, mas como muitos, sou apenas mais um e não pleiteio e nem quero máquina na mão. É notório que perdemos oportunidades ímpares de reagir e mostrar seu bom trabalho”. Vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente.
Vejo uma comunicação falha há meses da equipe do Presidente. Tenho literalmente me matado para tentar melhorar, mas como muitos, sou apenas mais um e não pleiteio e nem quero máquina na mão. É notório que perdemos oportunidades impares de reagir e mostrar seu bom trabalho.
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) 29 de abril de 2019
A crítica foi vista como um ataque ao ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, a quem a Secom (Secretaria de Comunicação Social) é ligada.
Foi Santos Cruz quem ordenou recuo do governo sobre determinação para que empresas estatais submetam previamente à avaliação da Secom campanhas publicitárias de natureza mercadológica, depois que Bolsonaro determinou suspensão de comercial do Banco do Brasil que mostrava jovens descolados e que desagradou o presidente.
Carlos, que literalmente não tem cargo oficial no Governo (emprego certo do tempo, já que ele “literalmente” não pode “estar se matando”), é um pitbull portador de raiva nas redes sociais. Com aval do pai, ele dispara impropérios, ajudou a derrubar ministros, é Olavista e alimenta uma crise com o vice Mourão. Mas até já sequestrou o twitter do presidente.