O decreto requentado e a sensação de que a voz da economia fez eco
O novo decreto do governo estadual sobre as medidas de combate ao coronavírus saiu do forno, ontem, com a cara de requentado e a sensação de que a pressão econômica ganha espaço, numa disputa em que a saúde exige prioridade – por questões imperiosas, de vida e morte. E a morte vem ganhando terreno, amparada na teimosia da quebra do isolamento social. Os hospitais beiram o esgotamento de sua capacidade de lotação, enquanto os cemitérios trabalham (necessariamente) na ampliação de vagas.
Considero que o governo de Alagoas vem fazendo um bom trabalho no combate ao coronavírus desde o início. Mas num momento em que a escalada dos números mostra 4.916 casos confirmados e 262 mortes registradas, segundo dados desta quinta-feira (21); e a doença se faz presente em quase 90% dos 102 municípios