29 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
Alagoas

Ações ilícitas de militares alagoanos em outros Estados mancham nome da PMAL

Episódios recentes de violência envolvendo policiais viralizaram na internet

Documentos e armas de militares apreendidos pela polícia de Terezina. Um PM alagoano foi morto

Não é a primeira vez que o fato acontece. Policiais de Alagoas vão a outros Estados, armados até os dentes, e fora de qualquer relação com as atividades da corporação, se envolvem em atos de ilicitude, inclusive com troca de tiros. Desta vez, um militar foi morto.

Em maio do ano passado um grupo de militares de Alagoas viajou de avião fretado para o município de Formosa do Rio Preto, na Bahia, e acompanhados e outros militares do Mato Grosso do Sul acabaram presos com um arsenal. Lá estavam a serviço de um empresário e fazendeiro alagoano.

Se a atividade não era oficial, era, portanto, miliciana.

Agora acontece novamente no Piauí. Dois sargentos e um subtenente foram presos  após uma troca de tiros, onde um dos militares morreu na “empreitada”, por que não estavam em missão oficial da corporação.

Em nota oficial, a Polícia Militar disse que os militares são da Reserva Remunerada e que logo que tomou conhecimento entrou em contato com a segurança pública do Piauí para as medidas cabíveis.

A PMAL identificou  o subtenente da reserva da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL), João Wellington Bezerra Lins, que morreu durante a troca de tiros no bairro Poti Velho, Zona Norte de Teresina, no  Piauí.

De acordo com informações da polícia local, a vítima, três pessoas e outros dois militares, teriam ido ao estado para cobrar uma dívida, quando foram recebidos a tiros. Armas de fogo, munições e identidades funcionais dos militares alagoanos foram apreendidas.

É a história que se repete sempre e que coloca em situação difícil a corporação pelas atitudes suspeitas de seus quadros.

Violência – Na última semana, circulou também nas redes sociais um vídeo de militares em Piaçabuçu, agredindo covardemente dois rapazes em uma região de periferia do município.

Uma coisa é combater bandidos armados. A outra é espancar as pessoas.

Por conta desse fato uma vereadora em Maceió criticou os policiais e quase foi “linchada” pelo corporativismo.

Fatos dessa natureza mancham o nome da corporação, cuja maioria é formada por homens e mulheres de bem.

 

 

3 Comments

  • Avatar Pedro Lins

    O senhor Fonseca deveria saber que boas ações é obrigação de todos. A PMAL está lá para se portar com ações boas e não para se manifestar como uma gang fardada. E pelo que li no texto foi dito que os malfeitores não representam o conjunto da corporação. Boa ação é obrigação, sempre.

  • Avatar Marcelo da Fonseca Carnauba

    O problema dessa imprensa marrom, é que ela não sabe enaltecer os bons resultados da briosa Polícia Militar, mas sim manchar a imagem da PM dando holofote para casos isolados. Essa maneira de fazer imprensa, só trás o terror para a sociedade. Vocês são o que há de lixo na imprensa brasileira.

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