3 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Alagoas

Alagoas tem superávit de R$ 678 milhões na balança comercial do trimestre

De janeiro a março, o Brasil acumula um superávit de US$ 16,068 bilhões, um aumento de 29,8% em relação ao mesmo período de 2022

Foto: Ascom Sefaz-AL

A balança comercial de Alagoas registrou um superávit de US$ 138,2 milhões, equivalente a R$ 678,2 milhões no câmbio atual, nos três primeiros meses de 2023, impulsionada pelo aumento das exportações de açúcar, que cresceram 76% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As exportações alagoanas cresceram 93,4% no primeiro trimestre deste ano, totalizando US$ 295,2 milhões (ou R$ 1,4 bilhão), enquanto as importações caíram 25%, totalizando US$ 157 milhões (ou R$ 770,5 milhões). As exportações de açúcar sozinhas movimentaram US$ 224 milhões, um aumento de 91,3% em comparação ao ano anterior.

Em março, as exportações alagoanas atingiram US$ 78,3 milhões, um aumento de 92% em relação a março do ano anterior, enquanto as importações aumentaram 3,6%, totalizando US$ 58,9 milhões.

Em todo o país, a balança comercial registrou o maior superávit da história para meses de março, com as exportações ultrapassando as importações em US$ 10,956 bilhões, um aumento de 37,7% em relação a março de 2022, o melhor resultado desde o início da série histórica em 1989.

De janeiro a março, o Brasil acumula um superávit de US$ 16,068 bilhões, um aumento de 29,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, com o saldo acumulado sendo o mais alto para o período desde o início da série histórica.

No mês passado, o país vendeu US$ 33,06 bilhões em mercadorias e importou US$ 22,104 bilhões. As exportações aumentaram 7,5% em relação a março de 2022, enquanto as importações caíram 3,1% em termos de média diária, mas atingiram o valor mais alto da história devido ao maior número de dias úteis em março deste ano.

O aumento nas exportações deve-se principalmente ao aumento do volume de mercadorias comercializadas, enquanto os preços médios recuaram 5,6%. Já nas importações, a quantidade comprada caiu 3,7%, mas os preços médios aumentaram 2,4%, com destaque para motores e máquinas não elétricos e compostos químicos, que ficaram mais caros após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia.