Aos poucos a paciência do líder do Centrão, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara vai sendo se esgotando em relação ao governo Jair Bolsonaro.
Nesta quarta-feira, 24, Lira insatisfeito com o resultado da reunião no Planalto – entre Bolsonaro, equipe e governadores – deixou claro na mídia que “a paciência tem limites”.
Foi um recado curto e grosso.
Mais cedo, o governador Renan Filho (MDB), que participou da reunião, disse à imprensa que estava preocupado por que Bolsonaro havia falado sem nenhuma “convicção”.
Depois de conversa com colegas deputados na Câmara, Arthur Lira convocou a imprensa e exigiu atitude séria e justa do governo e do presidente Bolsonaro.
E o fez com autoridade. Disse que “remédios políticos do Congresso são conhecidos e todos amargos”.
Lira fez um discurso lido e cobrou do governo ação real, sem mentiras, e determinada para combater a pandemia.
E alertou que sua fala não era “fulanizada”. Ou seja, disse que tem um grupo que decide no voto para o bem e para o mal, se necessário for.
É aquela história: Para bom entendedor meia palavra basta.
Lira então, declarou:
–Estou apertando hoje um sinal amarelo para quem quiser enxergar: não vamos continuar aqui votando e seguindo um protocolo legislativo com o compromisso de não errar com o país se, fora daqui, erros primários, erros desnecessários, erros inúteis, erros que que são muito menores do que os acertos cometidos continuarem a serem praticados.
Pelo jeito o recado foi um só: Entendeu ou quer que desenhe?