Dias atrás, uma fala contundente do senhor Cícero Cavalcante, ex-prefeito de Matriz de Camaragibe e no exercício do cargo de deputado estadual, atingiu em cheio o lombo do prefeito de Paripueira. Abraão Moura.
O detalhe é que as declarações de Cavalcante contra seu desafeto político no litoral norte parecem ter sumido no vento. A questão é que o dito tem uma gravidade considerável. Foi uma acusação de esquema criminoso com notas fiscais frias, envolvendo a contratação de bandas para shows e montagens de palcos.
O Ministério Público tomou conhecimento. A justiça eleitoral também. A Polícia Federal idem.
Mas, ninguém foi incomodado.
O certo é que os dois casos em questão disputam espaço e poder político com o mesmo modus operandi. Cícero Cavalcante defende a eleição da filha, Flávia Cavalcanti. Abraão também. Cibele Moura, a filha do acusado. Ambas tidas como eleitas em 7 de outubro.
E por que dizem que estão eleitas? Por que tanto um pai, como o outro tem estrutura suficiente para reunir exércitos de apoiadores das candidaturas lançadas.
E como se reúnem esses exércitos de cabos eleitorais de norte a sul do Estado? De graça?
Eis a questão.
Mas, o silêncio das autoridades continua.
Para o bem de todos.