20 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Política

Balbúrdia com Weintraub no Pará é exemplo do racha patético que tomou o Brasil

Ministro do MEC gritou “eu sou descendente de índio e de negro, eu sou mais brasileiro que qualquer um aqui” para um índio

Ministro da Educação, Weintraub foi alvo de protesto de índigenas, no Pará

A política no Brasil se encontra em um cenário patético. Há os poucos que ainda tentam trabalhar pelo bem da nação, mas estes são raros. Em sua maioria, temos os que jogam a previdência aos trabalhadores, mas se retiram das dificuldades, tudo em troca de cargos e dinheiro para as próximas eleições.

E no comando disso tudo, um presidente guiado por um filósofo que não terminou o primário, dono de um linguajar condizente com sua realidade acadêmica. Presidente, aliás, que já está imune das críticas do terço do Brasil que o apanha.

Um filho que enriqueceu de forma criminosa, o outro que é foco do maior caso de nepotismo da história moderna da nação e mais um que infelizmente beira à esquizofrenia, diante de tantas teorias conspiratórias que prolifera. Resultados do convívio com o pai, misógino racista, sem experiência apesar de 30 anos na política. E que faz questão de culpar o PT por tudo.

A ainda um segundo terço da nação, que ou se aliou ao movimento de esquerda ou sempre esteve ao lado do PT, demonizado nos últimos anos. E finalmente há ainda o terço final, que só quer viver sua vida e não quer que ela seja mais dificultada ainda com o que está acontecendo.

E diante de inúmeros exemplos, tanto de um lado, quanto do outro (embora um deles tenha mais milícia, mais mentira, mais hipocrisia, mais guerra contra ciência e conhecimento), a coisa está feia.

E uma cena patética, de pouco mais de 12 minutos resume um pouco disso tudo: no Pará, o ministro da Educação, Abrahan Weintraub, foi abordado por manisfestantes. E ele pegou o microfone para se defender, dizendo que não é homem público e tudo o que faz é para concertar o que PT e Lula fizeram de ruim no Brasil. E as duas torcidas de futebol brigam por mais de 10 minutos.

Em determinado momento, o ministro da Educação gritou “eu sou descendente de índio e de negro, eu sou mais brasileiro que qualquer um aqui”… para um índio. E olha que nem estamos em ano de eleição. Ainda.