O governador, o reajuste zero e a greve geral
Não é novidade um governante dizer que não pode reajustar os salários do funcionalismo. Todos sabem que os servidores públicos são os primeiros a serem lembrados quando é preciso cortar gastos, e os últimos beneficiados quando o momento econômico é favorável.
Portanto, não há motivo para surpresa quando o governador Renan Filho (PMDB) declara, em alto e bom som, que o funcionalismo estadual não receberá aumento de salário até que o cenário político-econômico nacional se defina.
Segundo ele, o Estado não tem capacidade de custear os gastos com pessoal, sem infringir o limite prudencial previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. A LRF define que o pagamento de pessoal não deve ultrapassar os 46,17% da receita corrente líquida do Estado.
Com a postura inflexível de sempre, RF declarou que