O presidente Jair Bolsonaro está mesmo se preparando para uma guerra contra o vírus da Covid-19.
A expectativa é de que esse combate aconteça mesmo à bala.
Para isso, sua excelência tratou de estimular os militares das Forças Armadas da melhor maneira possível.
Hoje, quando a Câmara dos Deputados vota o Orçamento da União, o Ministério da Saúde receberá o mesmíssimo valor que teve em 2020.
Já as Forças Armadas terão um aumento de 20% em relação a 2020. Algo em torno de R$ 8,32 bilhões.
Já no caso da Saúde, a proposta é reduzir as verbas do SUS – Sistema Único de Saúde – segundo o Conselho Nacional de Saúde.
Na proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias que foi para o Congresso, Bolsonaro quer reduzir R$ 35 bilhões do SUS, em um momento em que mais de 300 mil brasileiros foram mortos pela pandemia do coronavírus.
E curioso é que há quem vibre com tudo isso e ainda diga: “O mito é f…”.
Mas não para aí. Os servidores da saúde terão mais de cinco anos pela frente sem saber o que é aumento salarial, graças as imposições do ministro Paulo Guedes (Economia), aprovadas pelo parlamento.
Já os militares das Forças Armadas serão os únicos servidores a ter reajuste neste ano, com a benevolência do capitão, que os excluiu das regras de congelamento de salários, determinadas para os demais.
É guerra. E com certeza o vírus está tremendo de medo.
Afinal, os “patriotas” armados vão disparar suas balas contra a Covid-19, após a aprovação do generoso orçamento e o incentivo salarial recebidos.
E óbvio: Devem ir à essa guerra nutridos com 700 mil kg de picanha, 80 mil litros de cervejas, uísque 12 anos e muito leite condensado.
Talvez, esse último item seja o segredo para fazer as balas.