A eleição de Lula (PT) no 2º turno vem trazendo impactos imediatos para o maior meio de comunicação do bolsonarismo, a Jovem Pan. Menos de 24 horas, já são duas baixas de peso: o bacharel Caio Coppolla e o jornalista Augusto Nunes.
Coppolla
Coppolla cai após um ano de sua recontratação. Ele já havia trabalhado no grupo até 2019, recebeu uma proposta,mudou para a CNN, participou do quadro “Liberdade de Opinião” até ser demitido, em 29 de outubro do ano passado e voltara para JP em novembro do ano passado, junto com Alexandre Garcia.
Internamente, são vários o motivos que poderiam explicar a queda do comentarista de direita e bacharel em direito: agir como “diva” da TV, gravando poucas participações, ter tirado férias logo após assinar contrato e graves ainda não esclarecidas de uma ex-namorada.
Nunes
O jornalista Augusto Nunes, 73, foi outro demitido do Grupo Jovem Pan um dia após a derrota do presidente Jair Bolsonaro. A emissora confirmou a informação, mas não comentou os motivos devido a “cláusulas de confidencialidade”.
Ele foi contratado em 2016, para atuar no rádio. Depois, também migrou para a TV. Ele já estava afastado desde a semana passada, após descumprir ordem do TSE.
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Augusto afirmou que chamou o candidato do PT de “ladrão, ex-presidiário, descondenado e amigo de ditadores” após o TSE ter dito que não censurou o canal pelos termos usados contra o ex-presidente.
Confira a nota do canal sobre a saída de Nunes:
Em comum acordo, O Grupo Jovem Pan e o jornalista Augusto Nunes entenderam por bem pôr fim à parceria de trabalho que estava vigente há mais de cinco anos, através da empresa do Augusto, Lauda Comunicação Ltda, sem qualquer animosidade ou juízo de valor.
Os termos e detalhes do deslinde não serão objetos de comentários por conta de o contrato de origem estar acobertado e protegido por cláusula de sigilo e confidencialidade.
O Grupo Jovem Pan agradece o jornalista Augusto Nunes e deseja sucesso nas novas fronteiras que ele haverá de desbravar.