19 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Economia

CNI: Sobe o medo do brasileiro com o desemprego

Avanço do índice acompanha os dados do IBGE sobre o recorde da taxa de subutilização da força de trabalho brasileira

Brasileiro está com mais medo de estar desempregado

Segundo índice da CNI (Confederação Nacional da Indústria), divulgado nesta terça-feira (30), o medo do desemprego voltou a subir.

Depois de encerrar 2018 na maior queda já registrada desde o início da série, o índice que mensura o medo do desemprego alcançou 57,0 pontos em abril. De acordo com a entidade, o número representa uma alta de 2 pontos na relação com dezembro e acima da média histórica de 49,9 pontos.

O avanço do índice acompanha os dados do IBGE, também divulgados nesta terça, sobre o recorde da taxa de subutilização da força de trabalho brasileira. No primeiro trimestre deste ano, 1 em cada 4 trabalhadores no país não trabalharam ou trabalharam menos do que gostariam no período.

A taxa de subutilização da força de trabalho brasileira bateu recorde no primeiro trimestre de 2019. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), chegando a 25%. Isso significa que 28,3 milhões de brasileiros não trabalharam ou trabalharam menos do que gostariam no período.

É o maior índice desde o início da série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Contínua, iniciada em 2012. Na comparação com o trimestre encerrado em dezembro, houve alta de 5,6%, o que significa a entrada de 1,5 milhão de pessoas para esse grupo.

Já a taxa de desemprego no país nestes primeiros três meses ficou em 12,7%. Ao todo, 13,4 milhões de brasileiros procuravam emprego no período, alta de 10,2% com relação ao trimestre encerrado em dezembro.

No último mês de 2018, o índice do medo do desemprego teve seu maior recuo, com queda de 10,7 pontos, na comparação com setembro –a maior desde maio de 1996, quando iniciou a série.

No primeiro trimestre sob o governo Jair Bolsonaro, a taxa de desemprego no país foi de 12,7%, alta de 10,2% com relação ao trimestre encerrado em dezembro. Ao todo, 13,4 milhões de brasileiros procuraram emprego no período.