O dia 16 de agosto já passou. Era exatamente a data estabelecida pela Justiça Federal para o leilão das empresas do senador Fernando Collor de Mello, que deve um rosário de tributos à União na ordem de R$ 280 milhões, segundo levantamento do portal UOL.
A data chegou, passou e o senador Collor não estava nem aí para nada. Desfruta das benesses do cargo que tem e passeia alegremente em terras de além mar.
Ele sabia que, aqui, a elite alagoana bem o protege e que, naturalmente, não apareceria uma viva alma sequer para arrematar suas empresas no leilão judicial. Não foi a primeira vez que isso aconteceu.
O que estava em jogo?
O prédio da TV Gazeta de Alagoas avaliado em R$ 26.206.400. O prédio do antigo Jornal Gazeta, hoje sede da Faculdade Facima, situada na Avenida Durval de Góes Monteiro, além do prédio da Gráfica, localizado no Tabuleiro do Martins, avaliados em R$ 17.924.000,
Como não apareceu ninguém para o leilão, a Justiça determinou que no próximo dia 30 uma nova rodada será feita para ver se o martelo é batido. A expectativa do leiloeiro é que apareça alguém e arremate tudo até com 40% a menos do valor estabelecido.
Enquanto isso, Collor se mantém nas sombras. E em absoluto silêncio.
Como um dos demitidos, espero que este fato se resolva. Assim como colegas, já estamos sentindo o efeito da falta de verbas para sanar nossas obrigações . Peço para qué esse veículo de comuniçao, ouça esses companheiros , obtendo e publicando seus relatos. Já que, eles não nos informam nada. Quem sabe juntar o maior número de colegas demitidos para fazer volume na porta dessa empresa devedora. Não precisa fazer barulho. Uma forma de apressar a justiça em resolver nossos problemas.