Esta previsão havia sido feita desde o início da pandemia: além do crescente número de pacientes que precisariam de UTIs, profissionais de saúde precisariam ser afastados, após testarem positivo para o covid-19.
E em Alagoas, que já tem ocupados metades de seus leitos de UTI para atender pacientes contaminados com o novo coronavírus, a preocupação da vez é com a baixa de mão de obra nos hospitais. Mesmo que temporária.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que pelo menos 32 profissionais de saúde estão temporariamente fora de combate.
São 11 médicos, 7 enfermeiros, 13 técnicos e auxiliares de enfermagem e 1 assistente social. Mais detalhes sobre o estado de saúde dos profissionais não foi informado pela Sesau.
Maria da Conceição, de 58 anos, que atuava do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foi a única morte confirmada. Ela faleceu no último dia 18 de abril, vítima do coronavírus.
EPIs
O governo do estado já investiu mais de R$ 860 mil em equipamentos de proteção individual (EPIs) para profissionais de saúde. Mas, como eles estão na linha de frente, invariavelmente o número de profissionais infectados só tende a crescer.