Em que País do mundo um presidente da República ataca a maior autoridade da corte eleitoral e o chama de imbecil e idiota?
Em que País do mundo um presidente da República vive nas redes sociais atacando a democracia e ameaçando golpes nefastos contra as instituições, com linguagem chula e desclassificada?
A resposta é única. Além do Brasil, não há outro chefete com tal postura, anti republicana e ignorância.
E tudo por razões próprias de uma personalidade despreparada e, como dizem brasileiros em pesquisa do Data Folha, do último dia 8, “incompetente”, “desonesto”, “pouco inteligente”, “falso”, “indeciso” e “autoritário”.
Aí está o xis da questão.
Mas, além disso o flagrante escândalo da Covaxim, com áudio gravado pelo deputado Luiz Miranda (PSL-DF), dentro do Palácio do Planalto, que pegou o governo no contra pé, fez a ira insana explodir.
O áudio, segundo o Correio Braziliense deste sábado, 10, é uma bomba recheada de baixarias. Mostra que aquele discurso de que a corrupção estava só no terreiro dos outros ficou para trás. É mais que presente hoje, em plena pandemia. Ou seja, de forma verdadeiramente criminosa.
Quer dizer, hoje, literalmente, vivemos a extensão das “republiquetas de bananas”.
Mas, para melhor dizer vale repetir a sábia declaração de Nelson Rodrigues, bem própria para o momento atual do País:
-Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos.
Pois é isso. Eles chegaram. E estabeleceram o caos social, a mentira como forma descarada de governo e alimentando suas redes com o ódio a intolerância e a discriminação. Tudo isso num rosário cultuado por eles como doutrina de uma seita.
Trata-se de uma barbaridade que pode ser vencida pela ação, silenciosa ou não, de cada cidadão que respira a necessidade da democracia plena.
O que não pode ser vencida é a tendência de grande parte da espécie humana para a degradação.
Isso a idiotice não deixa.