Expresso

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, está disposto a arranjar uma boa encrenca para a alta cúpula do Partido Progressista (PP) no cenário da justiça brasileira. Ele decidiu que é preciso acelerar os processos contra o que chama de "quadrilhão do PP" dentro da Operação Lava Jato. Como relator da Operação, Fachin  votou na terça-feira, 4, para tornar réus pelo crime de organização criminosa o líder da maioria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), os deputados Arthur Lira (PP-AL) e Eduardo da Fonte (PP-PE), além do senador Ciro Nogueira (PP-PI). Um pedido de vista adiou o julgamento no pleno. Mas o ministro já deixou a entender que da próxima sessão essa história não passa. A expectativa é grande dentro do Congresso Nacional.

Vereador e secretário do governo Rui Palmeira (PSDB), Eduardo Canuto se balança para ganhar mais musculatura eleitoral visando 2020. É visto pelo próprio Rui como um bom nome para ser candidato a Prefeito. Só que a sucessão municipal na capital não será nada fácil. Terá muito peso pesado na corrida pelo voto. O ranking de Canuto neste ringue ainda não lhe permite ganhar a dianteira por mais ganchos que dispare na direção dos adversários. A rigor, o pré candidato tucano busca mesmo uma zona de conforto que possa lhe acomodar no papel de vice de uma chapa forte. Quem quiser pagar para ver que aguarde os próximos hounds.

E o deputado federal JHC (PSB), que andava desaparecido, enfim apareceu. E causou o maior frisson em uma reunião da Associação dos Municípios Alagoanos, a AMA, na segunda-feira, 27. A entidade decidiu reunir a bancada federal com os prefeitos e vereadores alagoanos para tratar temas como a reforma da previdência e a MP que garante a prorrogação de mandatos. Eis que JHC chega à reunião com um trio elétrico e professores vestidos em camisetas com bandeiras sobre os precatórios do Fundeb. A iniciativa foi vista como uma pressão indevida e uma tentativa de colocar a entidade de saia justa. A direção da AMA não gostou por que o tema não estava agendado. Depois de uma série de negociações com os demais representantes da bancada, o presidente da AMA, Hugo Wanderley, combinou com o pe

Sumiu. É assim que muita gente nos bastidores da política tem falado do deputado federal João Henrique Caldas (JHC) no novo momento político vivido pelo País. JHC, que tentou ser presidente da Câmara dos Deputados, deu uma mergulhada profunda e saiu de cena do Congresso. Considerado um forte candidato a prefeito de Maceió, em 2020, há quem diga que talvez esteja se afastando das polêmicas do governo Jair Bolsonaro (PSL), para não perder votos dos bolsonaristas. Teria o deputado do Partido Socialista Brasileiro tomado doril?    

A jovem oposição da Assembleia Legislativa resolveu descarregar 'munição pesada' contra a secretária de Esporte e Lazer de Alagoas, Claudia Petuba. Davi Maia, Bruno Toledo e Cibele Moura entoaram o discurso de que Petuba não tem condições de gerenciar a pasta. Eles elencaram problemas básicos no estádio, como gramado danificado, painel quebrado e banheiros sem as mínimas condições de uso. Toledo foi mais rígido com a secretária da pasta. "Ela [Petuba] vem envergonhando Alagoas. Uma total incapacidade gerencial. Uma incompetente", disse. Vale lembrar que Claudia Petuba cresceu no campo da oposição do PC do B e sabe muito bem o que é bater. Mas será que sabe como evitar apanhar?

Mais um policial militar alagoano toma gosto pela política e já desponta como favorito se houver eleições municipais em 2020. Trata-se do sargento José Mario Lima, de Rio Largo. Ele tem aparecido, até então, como líder de todas as pesquisas feitas na cidade para a Prefeitura Municipal. Segundo nativos Rio-larguenses, o militar tem um trabalho de base no município e agora está plantando sua plataforma para a colheita eleitoral futura. Se a eleição fosse hoje ele estaria tranquilo. Mas, até lá muita água passa embaixo das pontes da cidade, com direito a velhas cachoeiras do rio Mundaú.

O deputado estadual Davi Maia vem se mostrando um dos maiores defensores da privatização de instituições públicas. Ele comemorou a redução de 2,72% da tarifa de energia, que segundo a Equatorial Energia começa a valer a partir da próxima sexta-feira, dia 3 de maio. Também foi sugerido pelo parlamentar que outras privatizações ocorram, como dos Correios, Casal e outras. Ainda em seu discurso Maia questionou a ausência da Sindicato dos Urbanitários, entidade que defense servidores da Casal, antiga Eletrobras, Algás, Chesf e outros colaboradores públicos. "Cadê o sindicato que não encontro mais nas galerias ou realizando visitas?", provocou o parlamentar de direita.

A expectativa é grande para a divulgação do "relatório ou laudo" da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, Serviço Geológico do Brasil (CPRM) sobre as causas do afundamento do solo do Pinheiro. Até o momento nenhuma sinalização do órgão federal, que prometeu por meio do diretor Antonio Carlos Bacelar, naquela reunião no Senado Federal (21 de março), respostas para o fim de abril. Desde o inicio desta semana, a imprensa alagoana tem buscado contatar a Defesa Civil e CPRM, mas estão sem respostas. Mas, apesar da omissão dos responsáveis pelo resultado, existe uma dúvida técnica, de muitos estudiosos alagoanos. É um laudo ou relatório? Espera-se que, mais uma vez, as investigações tragam algo, e não se limitem apenas em relatar o que vem ocorrendo. Essa é a importância do