Por Rogério Costa*
Se rainha Marta eu fosse rejeitaria a proposta de substituir seu nome pelo do Rei Pelé. Se Marta eu fosse, queria uma arena novinha em folha e cheirando a tinta só para mim.
Afinal se o rei tem, por que a rainha não pode ter?
Os autores dessa pantomima, apenas movem gestos e ainda não abriram a boca e perguntaram se a rainha realmente se sente bem com isso. Se topa ver seu nome aceso no mesmo local do nome do rei que seria apagado?
A homenagem seria justíssima de outra forma mas é extemporânea e deselegante com sua majestade Pelé.
Deixem ao menos o Rei Pelé morrer, baixar a sepultura, ainda que eu também não concorde com isso.
Qual a razão de lhe dar tamanho desgosto em vida? Não consigo ver uma só razão para tal desfeita.
É preciso que a Marta se pronuncie e acabe com essa tentativa de usar seu nome em vão. Principalmente numa afronta ao velho e adoecido Edson Arantes do Nascimento. “O atleta do século”.
*Rogério Costa é jornalista, radialista e narrador esportivo da 98 FM
Não sei pq esse costume de mudar nome dos lugares já estabelecido. São ruas com nomes “duplos”, antiga Amélia Rosa, Antiga Av. Jatiúca e assim por diante. Agora o estádio, que se chama Rei Pelé, é popularmente conhecido por Trapichão e pretende-se mudar para Rainha Marta. São tantas ruas “A”, “B”, “projetada”… São tantos lugares que merecem a devida homenagem pq mudar de nome?
Concordo plenamente com você, Rogério.
É exatamente o que penso. Não queria essa homenagem com o peso e a polêmica de tamanha desfeita com o Rei Pelé. A Rainha Marta merece, sim, uma homenagem do tamanho do Trapichão, mas eu, se Rainha Marta fosse, gostaria de reinar absoluta, com o letreiro do meu nome brilhando no alto de um estádio de futebol, mas sem apagar as luzes sobre o nome de quem foi igualmente brilhante.