O senador Flávio Bolsonaro (republicanos-RJ), filho do presidente Jair, agora parece que sofre de amnésia proposital.
Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro apurou, ele comprou 2 apartamentos em Copacabana e pagou por um deles, em 2012, R$ 638 mil em dinheiro vivo. Só que no depoimento ao MP, declarou que não se lembra de ter usado dinheiro em espécie na transação.
Para os investigadores não restam dúvidas de que o dinheiro da compra saiu dos cofres da Assembleia Legislativa do Rio, via o esquema de “rachadinha”, organizado pelo amigo e assessor Fabrício Queiroz.
O chamado caso Queiroz cresce a cada dia e já não surpreende mais o envolvimento do senador e seus familiares no esquema de corrupção, que o ajudou a comprar uma série de imóveis no Rio.
Pelas investigações, foram apartamentos para a mãe, Rogéria Bolsonaro, para a mulher, Fernanda Bolsonaro, a ex-madrasta, Ana Cristina Valle, 12 salas comerciais e pagamentos a vários parentes, incluindo a primeira dama Michele Bolsonaro, bem como a assessores, mulher e filhas de Fabrício Queiroz.
O detalhe, segundo consta no inquérito, é que neste último caso os beneficiados devolviam ao senador 90% do que recebiam.
Claro que, em meio a uma confusão dessas, fica muito difícil alguém lembrar de alguma coisa.
Principalmente quem fez campanha e se elegeu dizendo que era limpo e odiava corruptos.