De mal a pior, o CRB vive a sofrência de uma nota só: sempre perde no final.
O lamentável de tudo isso é que o time demonstra claramente que ruma célere para o rebaixamento. E aí para tentar se salvar a diretoria troca mais uma vez de treinador. É o quarto nesta temporada da série B do campeonato brasileiro.
Agora o nome é de Roberto Fernandes, outro que deixa o Santa Cruz para vir tentar ser o salvador da pátria do glorioso galo da praia, assim como foi com Júnior Rocha.
De há muito se diz entre os torcedores que algo de podre acontece no reino da Dinamarca. Se preferir, no ninho do galo.
Ora, o problema do CRB não é – e nunca foi – treinador. Isso está mais que provado. Temos um problema de time. No popular, alguém poderia dizer que se trata numa questão de junta. Aquela velha história do “junta tudo e joga fora”.
É isso mesmo.
Faz anos e anos que não vemos tanta mediocridade reunida dentro do Clube de Regatas Brasil. Tanta incompetência dentro das quatro linhas, devidamente demonstrada a cada partida jogada.
É muito sofrimento para o torcedor regatiano que ama seu clube.
Agora, mais do que nunca, também não tenho dúvidas de que o homem mais preocupado com a situação do CRB atualmente é o presidente licenciado do clube, Marcos Barbosa.
Ele, que tem sido um vencedor no comando do Galo, hoje só não mantém barba e bigode de molho por que é imberbe.
Afinal, trata-se de um político, deputado estadual candidato a reeleição, que, tradicionalmente, tem sido apoiado por grande parte dos torcedores regatianos.
A situação atual do CRB acende para ele mais que uma lanterna. Provavelmente, uma fogueira de altas labaredas. Fogueira que pode levar tudo às cinzas.
Que horror!