E de repente o inominável, que se diz “imorrível”, passa a ter o quarto turno eleitoral na busca de uma vitória para chamar de sua.
Quarto turno por que ele perdeu os dois primeiros na eleição do ano passado e inventou um terceiro (via golpe), no dia 8 de janeiro, quando perdeu de novo. Agora só lhe resta apoiar o seu candidato a presidência do Senado.
Exatamente hoje as atenções políticas do País estão voltadas para o embate no Senado Federal entre Rodrigo Pacheco (PSD) e Rogério Marinho (PL).
O primeiro pretende continuar à frente do comando da casa, com a cara mas sem bico de tucano. Já o segundo é o representante do legado bolsonarista-golpista.
Esse legado passa propositalmente por duas propostas bem claras do bolsonarismo para se proteger dos braços da lei, diante dos ataques patrocinados contra a democracia e as instituições da República.
A primeira proposta é promover o impeachment de pelo menos 3 ministros do Supremo Tribunal Federal, considerados pelos bolsonaristas-golpistas como inimigos.
A segunda é propor e aprovar o mandato de senador vitalício, com todas as imunidades possíveis e imagináveis, para ex-presidentes da República, beneficiando de imediato o ex-presidente genocida, desde a Covid até os Yanomami.
E exatamente assim a democracia vai continuar sendo golpeada com qualquer que seja o resultado da eleição do Senado, nesta quarta-feira, 1º de fevereiro.
Afinal, é assim: Todo carnaval tem sua quarta-feira de cinzas.