O PT de Lula e o PSB, agora com Geraldo Alckmin, se reúnem na manhã de hoje para selar a chapa para as eleições presidenciais de 2022. A expectativa é que o encontro em São Paulo sele a aliança nacional entre os dois partidos, fechada verbalmente, e ajude a resolver impasses internos.
Há pleno acordo do ponto de vista nacional, mas os partidos precisam resolver algumas questões estaduais, incluindo São Paulo, onde ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e o ex-governador Márcio França (PSB) ainda são cotados como pré-candidatos e lideram as pesquisas.
O encontro reunirá lideranças dos dois partidos, além de outras siglas de centro-esquerda, como PSOL e PCdoB, e deverá ser um dos primeiros eventos marcantes de pré-campanha de Lula.
O petista tem centralizado parte das decisões partidárias e aliados afirmam que ele está mais “tranquilo” e “cuidadoso” e prevê dar um passo adiante na campanha no mês de abril.
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A maior preocupação para colocar a campanha na rua é com sua segurança pessoal e o receio de arrumar problemas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Lula e Alckmin
Alckmin estava cotado para mais um mandato à frente do Palácio dos Bandeirantes em São Paulo, mas de saída do PSDB, partido que ajudou a fundar, foi sondado pelo ex-ministro Gilberto Kassab, presidente do PSD, pelo União Brasil e pelo PDT de Ciro Gomes. O PT se tornou prioridade.
Líder nas pesquisas presidenciais, Lula procurava um vice. Dentro do Partido dos Trabalhadores, a avaliação é que o nome de Alckmin pode trazer, além de um contingente eleitoral, a chancela de frente ampla contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) que o partido pretende empenhar nesta eleição.