26 de junho de 2024Informação, independência e credibilidade
Maceió

Maceió prepara criação do Conselho Municipal de Igualdade Racial

Secretaria da Mulher, através da Coordenadoria de Igualdade Racial, promove nesta quarta-feira (19), no Fórum do Barro Duro, reunião que tratará da criação do colegiado

Maceió prepara criação do Conselho Municipal de Igualdade Racial
A Prefeitura de Maceió e a Secretaria da Mulher, Pessoas com Deficiência, Idosos e Cidadania (Semuc), através da Coordenadoria de Igualdade Racial, realizarão na próxima quarta-feira (19), às 14h, no Fórum do Barro Duro, uma reunião para instituir o Conselho Municipal da Igualdade Racial.

De acordo com Arísia Barros, coordenadora de Igualdade Racial da Semuc e ativista à frente do Instituto Raízes de África, a reunião é uma grande convocatória para o Movimento Negro com o Fórum em Maceió, para que seja possível criar o colegiado, já que Maceió é a única capital do Brasil que ainda não possui um Conselho da Igualdade Racial.

“Nós entendemos que é necessário que a Capital se adeque ao processo de trabalhar a equidade e a igualdade e, junto com as instituições do sistema de segurança, e a Prefeitura se reúna e faça um convocatório ao movimento, para que juntos possamos construir esse processo”, disse a coordenadora e ativista.

A reunião contará com a participação de representantes do Movimento Negro de Maceió, da promotora de Justiça do Ministério Público Estadual, Alexandra Beurlen, que integra a Coordenação de Direitos Humanos do órgão; do Defensor Público Estadual, Isaac Solto, e de representantes da OAB Racial. Na ocasião, serão apresentadas as disposições necessárias para que as entidades possam se candidatar à formação do colegiado.

“Além das entidades citadas, a reunião é para toda essa sociedade civil que busca ter esse olhar para a igualdade. É importante que o poder público e a sociedade se unam na construção dessa cidade antirracista, na construção de uma Maceió que possa agregar e valorizar as identidades e as especificidades na busca da equidade”, concluiu Arísia Barros.