Prefeitos do Rio Grande do Sul iniciaram uma mobilização na defesa do adiamento das eleições municipais de outubro deste ano, com medo de serem derrotados após as acusações de prevaricação na defesa do meio ambiente.
A tragédia que atingiu mais de 400 municípios gaúchos levou ao flagelo milhares de pessoas, vitimas das enchentes que inundaram residências, hospitais, estabelecimentos comerciais, escolas e repartições públicas.
O Rio Grande do Sul é um dos estados onde as autoridades teimam em negar os efeitos climáticos na região, após terem autorizado a devastação de áreas do bioma, em nome do agronegócios.
Sem chances
Só que o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, descartou a possibilidade de adiamento das eleições no momento atual, destacando os esforços em curso para a normalização da situação.
“Estamos em maio, e todas as providências estão sendo tomadas no âmbito do governo do estado do Rio Grande do Sul e do governo federal, para que, se não houver o retorno total do que era antes dessa devastação pela inundação, haja a normalidade, o retorno do mínimo normal da rotina”, afirmou o ministro recentemente.
Apesar disso, prefeitos e líderes partidários do estado estão em contato com secretários do governo estadual, deputados e senadores na tentativa de convencer ministros do TSE sobre a necessidade do adiamento.