Com 95% dos votos apurados da segunda eleição geral realizada em seis meses em Israel, os partidos aliados ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não conseguiram o número de cadeiras necessárias para a formação de um novo governo.
Segundo os resultados, nem mesmo o bloco de centro-esquerda, liderado pelo general reformado Benny Gantz , elegerá os 61 deputados que representam a metade mais uma das 120 cadeiras do Knesset, o Parlamento do país.
Diante da situação, a mais complicada para a continuidade de seu governo em dez anos, Netanyahu anunciou que não irá à Assembleia Geral da ONU, onde se reuniria com o aliado americano Donald Trump.
De acordo com estimativas da imprensa israelense baseadas na apuração, o bloco do premier, formado por siglas de direita e ultraortodoxas, conta, no momento, com 55 assentos, enquanto o bloco de centro-esquerda tem 56.
Na contagem por legenda, o partido Azul e Branco , de Gantz, está na frente com 33 dos 120 assentos do Parlamento. O Likud, de Netanyahu, vem logo atrás, com 32 deputados. Os números preliminares indicam que o Likud perdeu seis dos atuais 38 parlamentares.
O ultraortodoxo Shas deverá ter nove cadeiras e o Judaísmo Unido da Torá, oito. A apuração também indica que o Yamina, de extrema direita, ficará com sete assentos, o Partido Trabalhista, com seis, e a União Democrática, com cinco.