Uma notícia triste neste inicio de semana, sobretudo para todos que se importam com o meio ambiente e, mais especificamente, a causa animal. O fundador do Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis (Neafa), o médico patologista Ismar Gatto, faleceu ontem, aos 85 anos, em decorrência de uma septicemia.
Apaixonado por bichos, Gatto trabalhou por mais de 15 anos à frente do Neafa, organização não governamental que ele fundou , entre 2003 e 2004, junto com um grupo de amigos. Entidade que, infelizmente, em março deste ano, anunciou o encerramento de suas atividades, mas com a manutenção dos animais que já aguardavam adoção e transformação numa clínica popular.
Em nota distribuída pela jornalista Dayse Nascimento, ex-assessora do Neafa, Gatto foi lembrado não só por sua eficiência profissional e de professor universitário, mas pela qualidade de “homem, de coração bom, que não media esforços para ajudar a quem precisava”.
De fato, segundo informações divulgadas na imprensa alagoana, quando do fechamento do Neafa, durante os 15 anos de existência, a entidade realizou mais de 130 mil procedimentos clínicos e cirúrgicos, além de diversos exames patológicos e ultrassonografias de forma gratuitas.
Em tempo, o corpo de Ismar Gatto está sendo velado no Cemitério Parque das Flores e o sepultamento vai acontecer ao meio dia desta segunda-feira.