Por causa do relatório mentiroso em que apontava problemas que não existiam nas urnas, inflamando pedidos de anular as eleições (mas apenas o 2º turno), o PL presidido por Valdemar Costa Neto foi multado pelo TSE em R$ 22.991.544,60 por litigância de má-fé.
O Tribunal Superior Eleitoral, no entanto, só encontrou R$ 13.599.298,26 na conta do Partido Liberal, que teve o derrotado Jair Bolsonaro como candidato à reeleição.
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Esta quantia foi bloqueada na conta do Banco do Brasil do partido às 7h23 da última sexta-feira (25) preventivamente, antes mesmo do julgamento de recursos.
O restante será descontado da conta da legenda na medida que os duodécimos do fundo partidário forem sendo depositados. Casos os recursos do PL sejam concedidos, os valores são desbloqueados.
Punição
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, condenou a coligação de Bolsonaro, formada por PL, PP e Republicanos, ao pagamento de multa por litigância de má-fé.
Determinou ainda o bloqueio dos fundos partidários das três legendas da coligação até o pagamento da penalidade imposta. Posteriormente, concentrou a punição no PL, porque PP e Republicanos alegaram não ter participado da ação.