Mestre, doutor e, sem dúvida, ao lado de José Marques de Melo, alagoano de Santana e Ipanema, o professor Nilson Lage é um dos maiores docentes da comunicação no mundo inteiro.
E é do doutor Nilson Lage a opinião : – Espalha-se, pela sociedade, a ideia de que é com brutalidade que se resolve a vida: desde a prisão sem fundamento e razoabilidade, a redução da maioridade penal como remédio e o portar armas como sinônimo de ‘paz’.
Lage se manifestou após presenciar um dos líderes do chamado “Movimento Brasil Livre” acuar o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em São Paulo, e,de forma intolerante, agredí-lo verbalmente.
Para quem bateu palmas tudo bem. Mas esse é o caminho?
Pois bem. Isso virou moda de uma ideologia preocupante.
Estávamos nós, alguns amigos juntos, na Confraria do Rei, em pleno Santo Eduardo, Maceió, onde sempre vamos assistir, sobretudo, o Fluminense.
E lá estava o deputado federal Pedro Vilela (PSDB). Terminado o jogo o parlamentar e trupe chamam o cantor da hora e pedem para fazer uma festa no ambiente fora do contrato do bar.
A festa segue adiante com a presença de alguns músicos da banda alagoana Cannibal.
E no meio da euforia um dos membros da Cannibal olha para o parlamentar tucano, patrono do evento, e berra: – Oh Dilma, vá tomar no c… E foi aplaudido pela mesa.
Não se conteve, talvez por tirar onda com algum garçon, ainda xingou “garçon que é do Vergel”.
Claro, que o deputado não mandou ninguém fazer isso. Mas, fizeram na presença dele.
Essa é uma história de intolerância, que normalmente acontece por que alguém assume a condição de bajular, puxar o saco ou ser “simpático” a quem manda ou tem as condições necessárias para contratar.
É assim que o Brasil está vivendo.
E disse muito bem o Caetano Veloso: – Minha língua é minha pátria.
Mas, pátria, caros patrícios, diz dos “filhos destes solo, és mãe, gentil, pátria amada Brasil”!
O resto é preconceito, discriminação e beija a mão de quem pode mais.
Palmas para o deputado, que apesar de ter amigos que faltaram com respeito a presidenta, vestiu a camisa do “Fora dilma” e não se vendeu como a maioria.
Vingança da Casa Grande inconformada em perder poder para Senzala.