Substituindo o Mais Médicos, criada em 2013 na gestão Dilma Rousseff (PT) para levar profissionais de medicina ao interior do país, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (1º) um novo programa, Batizado de Médicos pelo Brasil.
Este terá um novo critério para distribuição de vagas entre os municípios e novas regras para seleção dos profissionais. O valor pago aos médicos deverá variar de R$ 12 mil a R$ 31 mil, conforme a etapa de atuação, local onde o médico estará inserido e progressão na carreira, a qual deverá ocorrer a cada três anos.
Estão previstas 18 mil vagas, sendo 13 mil em municípios avaliados como de difícil provimento, sendo 4.000 no Norte e Nordeste. A previsão é que elas sejam ofertadas gradualmente, conforme o fim de contratos do Mais Médicos, programa que deve ser encerrado nos próximos anos.
A participação será restrita a médicos brasileiros ou estrangeiros com diploma revalidado. Cubanos que permaneceram no Brasil, assim, devem ficar de fora do processo. A frase “Não sustentar ditadura com seu trabalho” arrancou aplausos da plateia, formada por aliados e membros de entidades médicas.
Além do veto à participação de brasileiros e estrangeiros sem revalidação de diploma, o novo programa prevê mudanças como seleção por meio de prova objetiva e contratação por meio de um vínculo CLT, com período probatório de dois anos.
O valor da bolsa-formação durante a especialização será de R$ 12 mil, com gratificação de R$ 3.000 para locais tidos como remotos, como áreas rurais, e R$ 6.000 para distritos sanitários indígenas.