Não há como tirar Jair Bolsonaro do epicentro dos atos golpistas de 8 de janeiro, nem da tentativa de explosão de bomba terrorista no aeroporto de Brasília, na véspera do Natal de 2022.
Os fatos estão devidamente coligados, pois foram conectados a partir do discurso de ódio propagado ao longo da malfadada gestão do “mito” enviesado.
As mensagens no celular do coronel Mauro Cid, o ajudante de ordens, bem como do entorno de seu Jair Messias, demonstram claramente os fatos – e muito além da semântica jurídica.
Como bem diz a canção lá dos anos 80: – Não há considerações gerais a fazer; está tudo aí para quem quiser ver.
Há os que não querem e nem vão querer enxergar coisa alguma. Em nome da sedação, do ranço, da ignorância reacionária e do ódio cultuado, independentemente da crença religiosa ou do fanatismo tosco de cada um.
Mas, Bolsonaro e os seus são golpistas e teriam consolidado o golpe se soubessem que haveria apoio institucional das Forças Armadas. Não houve e veio a depressão do “líder”, que abandonou o governo e fugiu para os EUA.
Deixou aqui figuras como Anderson Torres e outros atores do caos, na preparação do 8 de janeiro, último recurso para o golpe e o estado de sítio. Não deu certo. Mas, tentaram o golpe em última instância.
É aquela história da máxima política: – Se você vê um Jabuti em cima de um poste, sabe muito bem que ele recebeu ajuda para chegar lá.
Dizer agora que não tiveram nada com isso é conversa para boi dormir.
E eles dormem. Assustados, mas dormem.