Quase um terço dos R$ 3 bilhões que o governo Jair Bolsonaro (PSL) remanejou para facilitar o pagamento de emendas parlamentares, e comprar os votos da reforma da Previdência, devem sair do orçamento do MEC (Ministério da Educação).
O texto do Executivo remaneja para outras áreas recursos que estavam bloqueados desde fevereiro. O maior impacto negativo é na Educação. O MEC perde R$ 926 milhões, de acordo com o texto encaminhado. Ou seja: todo aquele papo de contingenciamento era lorota e o corte finalmente é oficial.
Os R$ 926 milhões representam 16% do total bloqueado no MEC neste ano, que soma R$ 5,8 bilhões. Os remanejamentos previstos no projeto atingem, na área da Educação, ações como o apoio à manutenção da educação infantil, concessão de bolsas na educação superior e básica e apoio ao funcionamento de instituições federais de ensino.
Por outro lado, serão reforçados o orçamento para aquisição de veículos de transporte escolar e a rubrica de apoio à infraestrutura para a educação básica, em um valor total de R$ 230 milhões.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o presidente Bolsonaro têm repetido o discurso de que a educação básica é prioridade do governo, mas os cortes não têm poupado a etapa.
No dia 30 de julho, o governo federal havia anunciado um novo bloqueio R$ 348 milhões do orçamento do MEC como parte de um contingenciamento geral de R$ 1,4 bilhão. O MEC decidiu provisionar esse congelamento específico no orçamento de produção, aquisição e distribuição de livros e materiais didáticos e pedagógicos.
Quando vocês irão se libertar do sistema doutrinário corrupto que durante anos destruía esta nação?
Reconheçam e desfrutem do novo e próspero sistema de crescimento e desenvolvimento do Brasil.