O Brasil foi às urnas e decidiu: um capitão e um general para comandar o País.
O que se espera agora é o governo. A dúvida é de como será. Se igual ao discurso natural de Jair Bolsonaro ou se de acordo com os interesses do grupo partidário que elegeu a dupla militar para o Planalto.
A julgar pelos pronunciamentos que Bolsonaro fez, após a vitória, pode-se dizer que a incerteza será a marca do que está por vir. Ele falando de improviso soa como um carcará: pega, mata e come. Ele no discurso lido tenta passar a imagem do que não é.
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Enfim, o Brasil terá um novo governo a partir de janeiro de 2019, mas, certamente, continuará dividido, considerando que a própria campanha eleitoral tratou de deixar as feridas abertas de lado a lado.
Obviamente que Bolsonaro enfrentará uma oposição forte no parlamento e, provavelmente, nas ruas, considerando que mais de 45 milhões de brasileiros disseram não a ele nas urnas.
O presidente eleito, em seu pronunciamento lido citou várias vezes a palavra liberdade. O que se espera é que não tenha feito apenas da boca pra fora. Por que, na atualidade, tudo que a democracia não precisa é de tirania.
A pacificação prometida para a Nação passa, necessariamente, pela garantia dos direitos da cidadania, amplos gerais e irrestritos.
A democracia precisa de transparência, respeito e justiça eficaz para todos.
Sem isso seremos apenas uma republiqueta.