Registrando crescimento de 1,1%, com um segundo ano seguido de alta, a economia brasileira ficou abaixo do esperado em 2018. Em valores atuais, o PIB totalizou R$ 6,8 trilhões. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
As projeções indicavam um crescimento de 1,3%. Este resultado abaixo aponta dificuldade de recuperação da economia. Em 2017, o PIB brasileiro também cresceu 1,1%, após dois anos seguidos de recessão.
O ano passado foi marcado por uma greve dos caminhoneiros que parou o país no fim de maio, pela crise na Argentina, importante parceiro comercial do Brasil, e pelas incertezas eleitorais.
As expectativas de analistas para este ano são de alta de 2,48% no PIB, conforme o último Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta semana.
Serviços
- Contribuindo para o crescimento do PIB, o setor de serviços teve alta de 1,3%. Este inclui salões de beleza, imobiliárias, oficinas mecânicas, escritórios de advocacia, agências de turismo, companhias aéreas e hotéis, entre outros. O destaque foi para as atividades imobiliárias e o comércio.
Indústria
- De acordo com o IBGE, a indústria do país cresceu 0,6% em 2018, com destaque para a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos, que subiu 2,3%. A agropecuária teve resultado quase estável (0,1%) em relação a 2017.