O PL não sabe como fazer o primeiro pagamento do salário de R$ 46,6 mil ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Com um cargo de honra, aliados dizem que o presidente do partido, Valdemar Costa Neto deve recorrer a doações para pagar o salário e evitar uso de recursos públicos.
Ao menos não vão pagar o aluguel de Bolsonaro, já que a despesa deverá ser custeada pelo salário que a legenda pagará. Antes, o acordo seria para R$ 39 mil, mas com o aumento do teto do Judiciário, o valor também aumentou.
Integrantes do partido, no entanto, não veem urgência, pois como Bolsonaro fugiu para os EUA antes mesmo do fim de seu mandato, ele ainda não teria assumido o novo “emprego”.
Mesmo assim, há quem diga que não seria necessária a volta do ex-presidente para o Brasil, pois ele poderia atuar a distância fazendo lives e participando de eventos virtuais. Hoje mesmo, eu seu perfil virtual, ele ainda age como presidente:
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E não que Bolsonaro esteja desesperado por mais estes 40 mil reais, já que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), concedeu a ele aposentadoria de deputado federal no valor de R$ 30,2 mil.
Bolsonaro ocupou cargo de deputado federal entre 1991 e 2018. Além da aposentadoria parlamentar, Bolsonaro também recebe aposentaria de capitão reformado do Exército, com salário de R$ 11.945,49. Ou seja: ninguém precisa chorar pelo foragido.
Valdemar publicou ontem um vídeo reiterando o apoio e agradecendo ao ex-presidente, que, segundo ele, “tem crédito”. Isso apesar de parlamentares e integrantes da sigla se dizerem “frustrados” e “apreensivos” com os últimos gestos de Bolsonaro. O partido de Bolsonaro terá 99 deputados federais e 14 senadores.
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Vale lembrar que o partido está com os recursos bloqueados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) depois de receber uma multa de quase R$ 23 milhões por usar um relatório golpista e tentar anular parte dos votos do segundo turno.