O desemprego em alta deixou mais de 1,5 milhão de brasileiros sem condições de pagar plano de saúde, nos últimos 12 meses. Diante dessa realidade, o governo iniciou estudos para criar planos populares. Mas a iniciativa começa a ser criticada, pois, para as operadoras desses planos, mensalidade mais barata é igual a menor cobertura.
A cobertura desses planos populares deve ficar abaixo do mínimo exigido pela Agência Nacional de Saúde. Por isso, defensores de direitos do consumidor e também associações médicas já criticam a proposta.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar, que fiscaliza os planos, disse que tomou conhecimento da formação do grupo de trabalho pelo Diário Oficial. E reiterou que tem autonomia técnica para regular o mercado de saúde suplementar.
Os defensores dos planos populares dizem que é melhor do que nada ou do que contar apenas com o SUS. O argumento é que plano de saúde é importante para socorrer quando o paciente realmente precisa, quando está com algum problema de saúde sério.
Veja a nota da ANS na íntegra:
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informa que não tinha conhecimento prévio a respeito do Grupo de Trabalho, tendo tomado conhecimento nesta data por meio da publicação no Diário Oficial da União. A Agência reitera sua autonomia técnica para regular o mercado de Saúde Suplementar, nos termos delimitados pelas leis 9.656/98 e 9.961/2000.
Da redação, com G1 Bom Dia Brasil – Globo