Em que situação estamos? Essa deve ser a pergunta mais frequente entre as lideranças tucanas do País.
Juntaram forças por um terceiro turno (culminou com o golpe) nas eleições presidenciais passadas, após a derrota de Aécio Neves para Dilma Rousseff, e estão pagando um preço alto.
Eles financiaram as manifestações de verde e amarelo contra o governo eleito, na certeza de que tirariam vantagem da situação nas eleições de agora.
Não emplacaram por que caíram com sede dentro do governo Temer, abocanharam três ministérios, defenderam o fim das leis trabalhistas, exigiram a reforma da previdência e mandaram Temer vender a Petrobrás, privatizar banco estatais.
Esqueceram que os políticos do partido, o PSDB, inclusive o senador Aécio eram todos parte do esquemão da corrupção das empreiteiras do País.
Fizeram uma campanha sórdida contra todos que não comungavam com seus interesses. Aliaram-se a um movimentos especializado em fakes news, um certo MBL, que já foi desmascarado nacionalmente .
E agora, somente agora, estão vendo que o tiro saiu pela culatra. O picolé chuchu paulista começa a derreter ladeira abaixo. Ou seja, Geraldo Alckmin praticamente não emplaca mais.
O desmonte do tucanato foi tamanho que aqui em Maceió o partido, que era a principal legenda de oposição ao governo do Estado, sequer conseguiu lançar um candidato ao governo.
Aliás, o PSDB não está caindo sozinho. Mais uma vez, está arrastando consigo um importante quadro da política nacional, que foi Marina.
Marina, pelas escolhas erradas que fez, começa a pagar igual preço dos tucanos.
Um preço doído, é bem verdade.