A cirurgia de retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal do presidente Jair Bolsonaro terminou por volta das 15h30, com êxito, no Hospital Albert Einstein, na capital paulista. A informação foi dada pela assessoria de imprensa da Presidência da República.
O Hospital divulgou boletim médico informando que o procedimento ocorreu sem intercorrências ou necessidade de transfusão de sangue.
Após a operação, Bolsonaro foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva, “clinicamente estável, consciente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, prevenção de infecção e de trombose venosa profunda”, segundo o comunicado.
Hoje e amanhã, a Presidência será ocupada por Hamilton Mourão (PRTB), vice-presidente da República. Após esse período, Bolsonaro deverá começar a despachar a partir do hospital, onde deve ficar ao menos uma semana.
O GSI (Gabinete de Segurança Institucional), sob o comando do general Augusto Heleno, já montou uma estrutura provisória no mesmo andar do quarto do presidente.
Cirurgia
Os médicos retiraram a bolsa de colostomia que Bolsonaro utilizava em razão do atentado a faca que o feriu em Juiz de Fora (MG), em setembro do ano passado. O procedimento serviu para reconstruir o “trânsito intestinal” do presidente.
O procedimento foi comandado pela equipe do cirurgião Antônio Luiz Macedo e começou por volta das 6h30 desta segunda-feira (28). Bolsonaro chegou ao hospital na manhã de domingo (27) para ser internado e realizar exames antes da cirurgia.
Antes de ser operado, o Presidente deixou um recado em seu Twitter.
Um forte abraço a todos e até breve! Deus no comando! ??? pic.twitter.com/SegyTyNrol
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 27 de janeiro de 2019
Seu filho Eduardo Bolsonaro, da mesma forma, agradeceu as mensagens de apoio:
Obrigado a todas as mensagens de apoio. A cirurgia acontece neste momento.#BoaCirurgiaBolsonaro pic.twitter.com/NuqIZNVDGQ
— Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) 28 de janeiro de 2019
Renan Calheiros, desafeto político, foi um dos que desejou sorte nas redes sociais:
Estávamos em Brasília na madrugada de 15/03/1985. O Brasil não merecia a tragédia de Tancredo Neves. Agora, eu e Verônica, estamos rezando pela saúde de @jairbolsonaro, certos de que sua recuperação é o melhor para o país. Nos solidarizamos com a família e torcemos por sua saúde.
— Renan Calheiros (@renancalheiros) 27 de janeiro de 2019
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