Se uma grande parcela da população brasileira espera uma “revolução” no governo brasileiro a partir de janeiro que vem, outra considerável parcela da população de Arapiraca aguarda o mesmo na administração municipal.
Lá, os tempos estão difíceis. O prefeito Rogério Teófilo (PSDB) já faz autocritica dos erros cometidos, mapeou os gargalos que travaram a administração e identificou “o fogo amigo” no seu entorno.
Resultado: em 2019 ele quer zerar o governo. Vai recomeçar para fazer 4 anos em dois que lhe restam.
Em conversas com os poucos amigos que lhe sobraram na administração, Rogério Teófilo deixou transparecer que em janeiro começa com equipe de governo totalmente nova. Os atuais auxiliares do prefeito arapiraquense deverão ser exonerados em dezembro.
Essa é a tendência pelo teor da conversas que estão sendo tratadas na administração.
Teófilo é tido como uma pessoa amiga de todos, incapaz de dizer não a alguém e por isso mesmo sofreu revezes políticos de toda ordem nos últimos dois anos e, mais ainda, agora no processo eleitoral.
Sentiu o drama. Quer uma mudança de perfil no governo de Arapiraca para implementar sua marca de político sério e de administrador competente.
Sabe ele que é tudo ou nada. O tempo não lhe favorece e, portanto, não há mais espaços para erros.