Em 1974, quando tinha apenas um ano e oito meses de idade, o “preso político” Carlos Alexandre Azevedo foi torturado pela ditadura militar (1964-1985) no Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops), em São Paulo. Ele foi preso junto com a mãe, a pedagoga Darcy Azevedo.
Imagine um bebê recebendo choques elétricos por uma cambada de milicos sádicos. Pois é, tem gente que atinge o orgasmo ao pensar na cena. Estupidez à parte, o pobre Carlos nunca se recuperou do trauma e deu fim à própria história quando tinha 37 anos, em 2013. O método: suicídio por overdose de medicamentos.
Censura, milhares de pessoas exiladas, torturadas, mortas e desaparecidas. Tudo isso visando garantir territórios para os Estados Unidos durante a Guerra Fria, contra a então União Soviética.
Em defesa da família, da moral, dos bons costumes e contra a tal “ameaça comunista” o sangue deu no meio da canela. E ainda hoje esse discurso mixuruca cola. Em pleno século 21, parcela considerável da população brasileira parou no tempo, ou melhor, apoia o retrocesso.
Neste domingo, 31 de março, o golpe militar faz 55 anos. E tem gente que comemora. É de arrepiar.
O “Coisa Ruim” tirou do esgoto os ratos mais leprosos. Exortou o Exército a comemorar o 31 de março de 1964. Depois, voltou atrás. Disse que a intenção é “rememorar” o fato e identificar pontos corretos e errados para o “bem do Brasil no futuro”.
Ou seja, preparem-se para ter que aturar os revisionistas e lambe-botas com fetiche por autoritarismo. E quem tem filhos fique alerta, pois eles correm o risco de serem torturados como o menino Carlos Alexandre Azevedo. Ou de crescerem órfãos. Obedeçam não…
Ora, comemorar os “CEM ANOS DA REVOLUÇÃO RUSSA” não “violou nada”, foi democrático”; comemorar os SESSENTA ANOS DA REVOLUÇÃO CUBANA, também é democrático e conforme os direitos humanos – leia-se: “dos manos”!
Tocar ou cantar o Hino Nacional Brasileiro, nas escolas do ensino fundamental infantil e de primeiro grau, contraria, afronta e ofende à dignidade e à cidadania das criancinhas!
Eh! Millôr Fernandes disse tudo e o disse muito bem: “democracia é quando eu mando em você, quando você manda em mim é ditadura”!
Temos que aceitar escolas, praças e logradouros públicos com nomes de “heróis” do tipo de Che Guevara, Carlos Marighela, Fidel Castro et caterva escarlate; ora bolas, tenham paciência e se respeitem, para serem respeitados!
Ora, ora, a nossa Carta Magna, em seu art. Art.84, caput, enuncia o seguinte: “Compete privativamente ao Presidente da República: (*) Redação dada pela EC nº 23, de 02/09/99: “XIII – exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;” mas, ainda assim, segundo alguns alienados, alienantes e alienígenas esquerdistas de esquerda e à esquerda, NÃO PODE determinar às mesmas celebrar, rememorar, comemorar e relembrar solenemente ou formalmente recordar uma data importantíssima de um fato histórico veraz, substancial, essencial e fundamental à democracia do país!
A saber: https://gouveiacel.blogspot.com/2019/03/a-celebracao-e-pois-so-e-solenemente.html
Ah! Haja paciência! Vão catar coquinhos!
“Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”, #bolsonarotemrazão
Abr
*JG