“Você tem um médico de saúde da família e da comunidade pra chamar de seu?”
O Dia Nacional do Médico da Família e Comunidade está indo embora. Só no próximo ano, agora, teremos novamente 24 horas para tentar pousar o olhar sobre médicos e médicas que lidam com os pacientes mais vulneráveis nos milhares postos de saúde espalhados nos quatro cantos do Brasil.
De 2016 a 2017, dois milhões de pessoas passaram a figurar linha de pobreza do Banco Mundial, conforme revelou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E é justamente para esse público que a presença ou ausência do médico da família faz toda a diferença.
Sobram pacientes, faltam médicos. A cobertura é baixa. Em Maceió, por exemplo, nem todas as áreas são cobertas pelo Programa de Saúde da Família. Ano passado, o Ministério da Saúde divulgou que apenas 46,21% da população na capital