Resiliência no Carnaval: Escolas de Samba e cultura popular ainda na avenida
Pessoas simples da periferia de Maceió, trabalhadores e amantes da cultura popular chamaram a atenção de quem estava curtindo o Carnaval nos bares da orla, na Avenida Sílvio Carlos Viana, no Sábado de Zé Pereira.
Era a noite de abertura das escolas de samba. Os integrantes chegaram cedo às suas respectivas concentrações. Nada apoteótico quanto os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo, mas a garra daquelas pessoas e a empolgação – mesmo sem estar competindo – e resiliência diante das dificuldades financeiras, anualmente enfrentadas, para colocar as escolas na avenida são dignas de nota dez.
Dona Janda Neres, aos 73 anos, estava na concentração da Escola de Samba Girassol, juntamente com outros integrantes do Guerreiro Padre Cícero, folguedo do qual participa