Recuperação Judicial da OAM já afeta a memória de procuradores
Com milhares de páginas e sete juízes diferentes em quase cinco anos de duração, o processo de Recuperação Judicial das empresas do ex-presidente Fernando Collor de Mello é tão desgastante e cansativo que afeta a memória até de integrantes do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL).
Uma das vítimas da síndrome foi o promotor de Justiça Vladimir Bessa da Cruz, que acabou se esquecendo de ter se declarado impedido de participar do processo em 2019 – sob alegação de ter parentes sócios de empresas credoras das Gazetas – mas, em 2023, manifestou-se favoravelmente a Collor. Naquele ano, o promotor que deveria substituí-lo, Francisco Augusto Tenório de Albuquerque, também se declarou suspeito.
Nesse imbróglio, por quase três anos, o processo não teve acompanhamento do MPAL e, so