Reformar pra quê? Deixa tudo como está, o Congresso aceita!
Quem botava uma fezinha na reforma política é bom não criar grandes expectativas. Por enquanto, na construção do 'novo modelo' que se desenha na comissão especial criada para esse fim, não se vislumbram muitas novidades, e o que há de novo não é coisa boa.
O texto previa, por exemplo, a extinção dos cargos de vice-presidente, vice-governador, vice-prefeito e suplente de senador. Mas não passou. Foram 19 votos contra e 6 a favor da extinção dessa figura que pouco ou nada soma; não tem função definida, a não ser quando assume o mandato; mas é paga - e bem paga - em todas as esferas de poder.
Mesmo cientes de que essas composições políticas custam aos cofres públicos - cerca R$ 500 milhões, segundo informou o relator da comissão, deputado Vicente Cândido (PT-SP) - citando exemplo de v