28 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade

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A sombra do descaso ou a mancha é M… mesmo!

A sombra do descaso ou a mancha é M… mesmo!

Blog, Marcelo Firmino
A sociedade ainda não atinou para o episódio da macha muito mais que escura que tomou conta do mar da Jatiúca esta semana em Maceió. Se alguém quiser saber a realidade, essa é a mancha da vergonha, do descaso e do desperdício do dinheiro público. A Casal teria o dever e a obrigação de explicar o fato a população como ele realmente é. Mas a Casal está pra lá de envergonhada com a situação que ela criou ainda no governo passado. Tudo se resume em uma obra milionária e malfeita da Secretaria de Infraestrutura. A Construtora Telesil foi a responsável pela obra do saneamento de toda a bacia Pajuçara, mas no meio do percurso um erro monstruoso foi praticado e o resultado é que em vários pontos da tubulação houve obstrução a passagem dos dejetos da praça Lyons até a 13 de maio. Resultado

Nem santo escapa dos arrumadinhos nas contas dos gestores

Fátima Almeida
Vale tudo, na arrumação dos gestores públicos, na tentativa de ajustar as contas sem deixar rastros de erros. Na hora da prova real, alguns apelam para todos os santos. Na ação movida pelo Ministério Público Estadual, contra o prefeito de Marechal Deodoro, Cristiano Matheus (PMDB), a denúncia de fraude em licitações aponta prejuízos de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos. Segundo as contas da prefeitura, parte desse dinheiro teria sido usada na locação de equipamentos como palcos, tendas, banheiros químicos e iluminação, para a tradicional festa da padroeira do Município. O prefeito jura que não usou o nome da santa em vão, e promete que vai provar sua inocência, no julgamento que será realizado no próximo dia 12. Resta saber se no Pleno do Tribunal de Contas tem algum devoto
O Comando da PMAL e o PréVida

O Comando da PMAL e o PréVida

Bleine Oliveira
O Comando Geral da PM quer viabilizar um plano de assistência funerária para os policiais e seus familiares. O assunto foi discutido nesta terça-feira, 5, numa reunião entre oficiais, inclusive o comandante geral, coronel Domingos Lima Júnior, e diretores do Grupo Parque, mais conhecido como PréVida. A avaliação de Lima Júnior é que, surpreendidos pelo falecimento de um familiar, muitos militares não têm como custear as despesas do funeral. Só que a iniciativa, divulgada no site da corporação e nas redes sociais, não repercutiu bem no meio da tropa. Ao discutir a ideia do auxílio funeral, um grupo de militares questionou a proposta. O entendimento é que, ao invés de pensar na  morte, o comandante geral pense na vida. O comando pode, por exemplo, verificar a exposição da

Conta-gotas dos precatórios volta a pingar nesta quinta-feira

Fátima Almeida
De gota em gota, o pagamento dos precatórios do Estado e municípios volta a pingar, reacendendo a esperança de credores que há anos esperam por esse dinheiro. 'Antes tarde do que nunca', alguém há de dizer. Claro - pelo menos, agora, o assunto voltou à pauta da Justiça, depois de anos sem sequer se ouvir falar nesses tais precatórios. Porém, muitos já morreram, alguns a míngua, sem usufruir um centavo do dinheiro que deveria ser seu por direito. Ficou aos herdeiros o benefício, fundamentando o princípio de que "a Justiça tarda, mas não falha". Mas para estes, que morreram sem ver a cor do dinheiro, a Justiça que tardou, falhou. CRÉDITOS Na lista de precatórios e requisições de pequenos valores que o Tribunal de Justiça libera amanhã, tem credores do Estado e dos municípios de M
Zika: um novo desafio da saúde pública

Zika: um novo desafio da saúde pública

Bleine Oliveira
O Ministério da Saúde deu início a 17ª Campanha de Vacinação contra a Gripe para 2015, disponibilizando 702,3 mil doses para Alagoas. Aqui devem ser vacinadas mais de 561,7 mil pessoas.  A campanha segue até o dia 22. Mas, enquanto vacina preventivamente contra a gripe, o Ministério se vê diante de um novo problema de saúde pública: acaba de surgir um novo vírus, similar à dengue e à febre chikungunya. Agora a população pode ser atingida pela Febre Zika, nome do novo vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, o mosquito que traz  a Dengue. A febre, que já tem registro em sete dos nove Estados do Nordeste, provoca sintomas parecidos com os da Dengue, mas com menor gravidade. Os pacientes apresentam manchas ou erupções na pele. Os médicos ainda não conseguiram definir um diagn

Arrogância: quando o exercício do direito fere a dignidade do outro

Fátima Almeida
Na recepção da emergência Unimed Maceió, um cidadão rompe o silêncio, como se surgisse do nada, e grita em tom exaltado: "Olha aqui, vocês. Quem chega com recém nascido tem direito de ser atendido de imediato. Mas essa moça aqui não quer fazer seu serviço, está com preguiça de trabalhar". Não se ouvira, antes, nenhum tipo de discussão. E não havia, para ser justa, nenhuma atendente papeando no momento. A alteração foi porque a recepcionista, que tinha à sua frente uma fila de atendimento, orientou o cidadão que acabara de chegar, a pegar uma senha. A partir daí foi uma sequência de insultos e humilhações contra a funcionária que tentava realizar seu trabalho. Incomodadas, algumas pessoas cederam a vez, na tentativa de acalmar o dito cidadão e cessar aquela cena constrangedora, mas ele s

Ação policial: porque atirar pra matar?

Bleine Oliveira
A Polícia Militar intensificou seu ritmo, consolidando-se como instituição imprescindível no combate à criminalidade. A tropa se sente prestigiada e segura para agir. Na luta contra a violência, o secretário de Defesa Social, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, tem razão quando diz que é melhor tombar um criminoso do que um policial. Não somente por ter familiares na corporação, mas por necessidade da sensação de segurança, defendo que a PM seja respeitada. Mas creio que é preciso rever essa coisa de auto de resistência, que tem sido usado para explicar as mortes de marginais. Aprendi que, se resiste, o suspeito deve ser imobilizado. Aí vale acertá-lo no pé, para evitar que fuja. Atirar pra matar não é a saída!

Dilma sangrando: ou dá ou desce

Blog, Marcelo Firmino
Como era de se esperar na atual conjuntura a ideia do impeachment da presidente Dilma Rousseff, antes defendida de forma raivosa pelos tucanos e companhia limitada, está se esvaindo. As lideranças de oposição perceberam que os fatos, até então, não justificam o pedido de impedimento da presidente.  Mas, há um plano B da oposição que pelos últimos acontecimentos no Senado Federal, sente-se  que é muito simpático também a líderes “aliados”, principalmente do PMDB. O plano passa pelo massacre de Dilma no exercício do cargo. Desautorizá-la, enfraquecê-la ainda mais, desmoralizá-la politicamente, destruí-la midiaticamente. Esse processo já foi iniciado a partir dos interesses do poder econômico. Como assim? Ora, o que pode fazer no governo uma presidente fraca, imagem abalada, total
A superlotação e o risco de rebelião nos presídios

A superlotação e o risco de rebelião nos presídios

Bleine Oliveira
  Os quatro primeiros meses da gestão do secretário Alfredo Gaspar de Mendonça na Defesa Social apresentam resultados positivos. Casos resolvidos com rapidez e eficiência. Mas, aumentando número de prisões, será que o sistema prisional suporta? Profissionais da área de segurança pública começam a temer a possibilidade de um conflito nos presídios, a exemplo do que já ocorreu no Complexo do Curado (antigo Aníbal Bruno), sistema prisional de Recife (PE), onde funcionam três penitenciárias. Cada uma das unidades tem capacidade para 1.800 presos, mas abrigam 7.000. Em janeiro último, os presos promoveram uma rebelião, reclamando, entre vários outros problemas, da superlotação. Os dados oficiais mais recentes revelam que a população carcerária em Alagoas é de 5.659

O trabalhador, suas perdas e conquistas. Dá pra comemorar?

Fátima Almeida
Em Alagoas, como no resto do país, a manifestação que deveria comemorar o Dia do Trabalhador não passou de um ato de protesto articulado por representações sindicais e de movimentos sociais, num esforço fenomenal para conseguir mobilizar algumas centenas de pessoas. A maioria, que forma a grande massa trabalhadora, preferiu mesmo curtir o feriado com maior proveito - como dia de folga. Afinal, comemorar o que? O ano de 2015 não tem sido dos melhores. Da menor prefeitura do interior à esfera federal; das pequenas às grandes empresas, a propalada crise tem sido o discurso quase uníssono a justificar práticas constantes que aviltam conquistas históricas da classe trabalhadora. Cortes, reduções, precarização das relações de trabalho, medidas provisórias, terceirização... E nesse unive