Cada vez mais forte dentro do governo, o Centrão agora parte célere para ocupar novos espaços na estrutura do primeiro escalão e seus líderes marcam como certa a ocupação do Ministério da Saúde.
A ideia é tirar o general Eduardo Pazuello do cargo, com o argumento de insuficiência de desempenho. Ou melhor, incapacidade mesmo.
O líder do Centrão, deputado Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da Câmara dos Deputados, e o presidente do PP, senador Ciro Nogueira têm um nome para ser apresentado, mas no bloco ainda não há consenso.
Se dependesse apenas de Lira e Ciro, o deputado federal Luiz Teixeira Júnior (PP-RJ), mais conhecido como Doutor Luizinho, assumiria amanhã o ministério.
Só que o líder do governo Ricardo Barros (PP-PR) é candidatíssimo ao cargo de ministro. Já disse a outros membros do bloco que sustenta o governo, que se não for ele, que fique então o Pazuello.
Há ainda uma outra ala do Centrão a defender um ministro que seja um médico de renome nacional, com livre trânsito no grupo parlamentar.
Neste caso, o preferido é Raul Cutait, cirurgião gástrico que atua no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Ele é professor da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Academia Brasileira de Medicina.
Assim, Pazuello já foi rifado pela turma do Congresso que hoje sustenta Jair Bolsonaro.
Turma, aliás, de um apetite voraz.