Está quase tudo definido na distribuição dos cargos federais em Alagoas para os membros da bancada de sustentação. Quase…! É aí onde mora o problema. Por mais que a discussão tenha sido travada internamente, na tentativa de se respeitar os espaços e as pretensões de cada um, não existe consenso quando dois querem a mesma coisa.
E há duplicidade de interesses nos lotes disponíveis. O deputado Arthur Lira (PP), por exemplo, flertou com a Codesvaf e até parecia que ia dar namoro. Mas aí veio o deputado Givaldo Carimbão (PROS), que já tem a indicação do órgão desde o governo passado, colocou a mão em cima, bem ao estilo: “este aqui já é meu!”
E não abriu, nem pro trem.
Aliás, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) continua sob a batuta do senador Benedito de Lira (PP), pai de Arthur.
Coordenador da bancada, Ronaldo Lessa ficou com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, que já era do PDT, e o deputado Maurício Quintella manteve em sua cota a indicação do cobiçado Denit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Enquanto isso, o novato, Marx Beltrão (PMDB) conseguiu emplacar a indicação da Caixa Econômica Federal.
O senador Fernando Collor manifestou interesse pelo Ibama, mas deve ficar, mesmo, com a Conab, já que, nacionalmente, o órgão está com PTB. O Ibama deve entrar para a cota do deputado Cícero Almeida.
O PT permanece com o Incra e Eletrobras. Surpresa, mesmo, foi o Porto de Maceió, que todo mundo pensava que era do PT, partido ao qual está filiada a superintendente Rosiana Beltrão, mas o cargo está na cota do PMDB, de Renan Calheiros.
Revelações do Planalto dizem que desde o começo, a ex-prefeita de Feliz Deserto e ex-presidente da AMA foi indicação de Renan, e não do PT.
E assim continua.
Resumindo, Indicação por capacidade técnica NADA!!!! Tudo como antes, kkkkk